No portfólio de soluções da Sumitomo Chemical, você irá encontrar a associação de três produtos completos para ativar o maior nível de controle do bicho-mineiro (Leucoptera coffeella), principal praga que ameaça a produtividade dos cafezais, podendo resultar em perdas de até 70% na produção de café.

O evento de Dia de Campo Experiência Sumitomo Chemical apresenta as principais novidades para a safra atrelado ao nosso portfolio híbrido e inovador, com base nas principais culturas da região, com produtos do segmento de BioRacionais (seletivos, sustentáveis) e químicos.

A Sumitomo Chemical disponibiliza programas inteligentes de manejo fisiológico, com recomendações técnicas personalizadas para cada cultura.

Programa SOJA+

SOJA+ é um programa de Manejo Fisiológico Inteligente, que utiliza de tecnologia sustentável para melhorar a arquitetura de plantas, fechamento de ruas e manejo reprodutivo para mais engalhamento, retenção e pegamento de flores.

A solução híbrida que combina biológicos e químicos para a proteção do produtivo da sua lavoura.

Um produto inovador e exclusivo para o controle das principais doenças da soja.

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Desafios para o controle de doenças fúngicas na soja

Doenças como a ferrugem asiática e mancha-alvo que causam lesões foliares e provocam desfolha, prejudicam o enchimento de grãos e a produtividade da SOJA.

A ferrugem asiática, também conhecida como ferrugem da soja, foi detectada no Brasil na safra 2000/2001. Desde então, é considerada a doença mais preocupante na cultura. É causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, um microrganismo agressivo que, se não for controlado, pode ocasionar perdas de até 90% em lavouras de soja.

Em decorrência do elevado risco de danos na produtividade, a cada safra, os sojicultores adotam as melhores ferramentas para o manejo da doença e o controle químico, com o intuito de obter um controle eficiente e reduzir as perdas econômicas. O investimento em tecnologias é significativo: o custo de aplicações de fungicidas para combater a ferrugem asiática da soja no Brasil alcançou US$ 2,80 bilhões1 na safra 2018/2019, de acordo com estimativas da Embrapa.

Mesmo adotando todas as medidas disponíveis, não é possível erradicar totalmente a doença. De acordo com o Consórcio Antiferrugem2, iniciativa que monitora a doença no Brasil, nesta safra o Rio Grande do Sul lidera o ranking de ocorrências, seguido pelo Paraná e Bahia.

Desenvolvimento da ferrugem asiática

O fungo Phakopsora pachyrhizi é biotrófico, ou seja, necessita de um hospedeiro vivo para se desenvolver e reproduzir. O ciclo da ferrugem asiática tem início quando há a disseminação de esporos. Os esporos, produzidos pelo fungo em plantas de soja ou em plantas hospedeiras, podem ser disseminados facilmente com o vento para novas áreas e se depositam sobre as folhas de plantas sadias. Ao encontrar as condições ideais de temperatura e molhamento foliar, os esporos germinam, emitem o tubo germinativo e penetram na folha, iniciando a colonização nos tecidos da planta.

Ferrugem asiática em ação.

A doença provoca lesões com 2 a 5 milímetros de coloração marrom-claro e surgimento de pontos escurecidos nas folhas. À medida que a ferrugem evolui, o fungo desenvolve estruturas de reprodução, chamadas de urédias, e produz novos esporos, capazes de reiniciar o ciclo3. O resultado desse processo é uma rápida propagação da doença, comprometendo o tecido foliar da planta, que pode causar a queda prematura das folhas da soja e reduzir o potencial produtivo. De acordo com Tiago Zanatta, pesquisador de fungicidas da Sumitomo Chemical, a perda precoce de folhas reduz a produção de fotossíntese, impossibilitando e enchimento normal dos grãos o que resulta em menor produção, causando perdas econômicas na cultura.

Um grande problema é que a ferrugem asiática é uma doença policíclica. Isso significa que ela pode completar vários ciclos e se disseminar por longos períodos já que, após o fim da safra comercial, o fungo ainda pode continuar sobrevivendo e se reproduzindo em plantas guaxas.

É por essa razão que existe no Brasil o vazio sanitário da soja4. Trata-se de um período de 60 a 90 dias durante a entressafra que proíbe a manutenção de plantas de soja vivas no campo. O objetivo é interromper o ciclo de vida do fungo, reduzindo o inóculo inicial da doença, além de retardar o desenvolvimento de resistência. No entanto, para que essa medida sanitária cumpra seu papel, ela deve ser respeitada coletivamente. Se um agricultor não respeita o vazio sanitário da soja, pode colocar em risco a sanidade de lavouras vizinhas.

Manejo para controlar doenças fúngicas

A produção de soja também pode ser ameaçada por outras doenças como, por exemplo, a mancha-alvo, provocada pelo fungo Corynespora cassiicola. Essa doença gera manchas foliares circulares com até dois centímetros de diâmetro e um ponto negro no centro. A doença provoca desfolha e perdas de produtividade de até 40% nas lavouras5.

Para proteger as lavouras de soja de tantas ameaças, tendo em mente principalmente a ferrugem asiática, o sojicultor deve realizar um manejo responsável e racional. Além de respeitar o vazio sanitário da soja, as recomendações incluem optar por variedades de soja que tenham um ciclo mais curto, respeitar a janela de plantio em conformidade com o zoneamento climático, realizar aplicações preventivas de fungicidas, respeitando o intervalo entre as aplicações e o número máximo de aplicações por ciclo da cultura, rotacionar produtos com diferentes mecanismos de ação, utilizar fungicidas multissítios e investir em tecnologias de aplicação para promover uma eficiente distribuição do fungicida na área tratada.

Para aprimorar o manejo da soja, em breve, os sojicultores poderão se surpreender com um novo fungicida. Vem aí uma nova era para o controle da ferrugem asiática! A Sumitomo Chemical vai lançar uma solução inovadora eficaz para o controle das principais doenças fúngicas que incidem na cultura da soja, permitindo que a lavoura chegue ao fim da safra com plantas sadias, apresentando maior área foliar e maior produtividade. Fique ligado nos canais de Comunicação da Sumitomo Chemical para conhecer essa novidade no segundo semestre de 2021.

Quer esclarecer outras dúvidas sobre nosso portfólio de produtos? Entre em contato com nosso SAC Sumitomo Chemical Brasil pelo Telefone: 0800-725-4011, WhatsApp: (85) 98128-3297 ou E-mail: sac@sumitomochemical.com.


Referências:

Custo ferrugem, informações sobre a ocorrência da ferrugem-asiática e perdas pela doença nas safras de soja, disponível em: <http://acacia.cnpso.embrapa.br:8080/cferrugem_files//764411951/Tabela_resumo_ferrugem_atual.pdf>.

2 Ferrugem em números, disponível em: <http://www.consorcioantiferrugem.net/#/numeros>.

3 Coletor de esporos: descrição, uso e resultados no manejo da ferrugem asiática da soja, disponível em: <https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/220504/1/Circ-Tec-167.pdf>.

4 Mapa publica zoneamento das culturas da soja e do girassol, disponível em: <https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/mapa-publica-zoneamento-das-culturas-da-soja-e-do-girassol>.

5 Eficiência de fungicidas para o controle da mancha-alvo, Corynespora cassiicola, na cultura da soja, na safra 2019/2020: resultados sumarizados dos ensaios cooperativos, disponível em: <https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1123555/1/Circ-Tec-159-de-2020.pdf>.

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