Pastagens de qualidade são essenciais para o sucesso da pecuária
A pastagem representa a principal fonte de alimento para o gado bovino brasileiro. No Brasil, estima-se que 95% da carne bovina é produzida a pasto, seja por meio da exploração no sistema extensivo ou semi-intensivo. Somente em casos específicos é adotada a pecuária intensiva, com alimentação em confinamento e semiconfinamento, geralmente na fase de terminação dos bovinos.
Portanto, é indiscutível a importância das pastagens para o sucesso da pecuária nacional, onde as pastagens ocupam uma área total de 154 milhões de hectares, segundo levantamento da Rede MapBiomas. No entanto, a área pode ser muito maior, pois não foi mapeada a presença de pasto em campos naturais, principalmente nos biomas Pampa e Pantanal, bem como em áreas com sistemas de integração lavoura-pecuária, nas quais o pasto é rotacionado constantemente, cedendo espaço para a agricultura.
Além da grande importância econômica, as pastagens são sinônimo de versatilidade. Elas podem ser formadas por inúmeras espécies de plantas forrageiras, que apresentam diferentes características fisiológicas, e cujo desenvolvimento varia muito de acordo com a região e o clima. Só como exemplo, os pastos podem ser formados com capim mombaça, capim-massai, capim-elefante, tobiatã, tanzânia ou vários tipos de braquiárias, entre outras espécies e cultivares. Há ainda várias possibilidades de investimento em pasto consorciado com culturas comerciais, ampliando a finalidade e a exploração econômica das forrageiras.
Em qualquer região com atividade pecuária, o investimento em pastagens, seguramente representa a forma mais econômica de produção de bovinos e visa garantir o fornecimento de alimento nutritivo e eficiente para a manutenção do gado, buscando traçar bons resultados na produção de carne bovina ou de leite.
Formação e manejo de pastagens
O pecuarista que investe na formação de uma pastagem, primeiramente deve escolher a espécie de forrageira mais adequada para o clima da região, tipo de solo e topografia da sua fazenda, considerando ainda as qualidades desejadas para a pecuária, como a capacidade de produção de matéria seca, qualidade nutricional e rápida rebrota. É importante adquirir sementes de qualidade e procedência comprovada, para garantir uma boa implantação de pastagem e evitar os riscos de propagação de pragas, doenças ou plantas daninhas.
Além disso, é importante levar em consideração os detalhes da morfologia e fisiologia da espécie. As plantas forrageiras são classificadas de acordo com o hábito de crescimento: podem ter classificação de “prostrado ou rasteiro”, “semi-cespitoso” ou “ereto ou cespitoso”, características essas, que o pecuarista precisa levar em consideração para otimizar as estratégias de manejo da pastagem e alimentação do gado para uma maior produtividade na exploração da atividade pecuária.
Cerca de 60 a 90 dias após um plantio bem-sucedido e emergência da forrageira, o pecuarista pode iniciar o pastejo na área, tomando alguns cuidados com o objetivo de fortalecer o sistema radicular da planta e estimular a rebrota. No entanto, embora a pastagem seja um cultivo perene, o cuidado deve se manter ao longo dos anos: é preciso investir na manutenção das pastagens. Resumidamente, isso significa realizar o controle das plantas daninhas, seja para auxiliar na formação da pastagem ou na manutenção, investir na adubação de reposição e respeitar recomendações de descanso das pastagens e da capacidade de suporte do pasto.
Boas práticas de manejo são recomendadas para evitar que o pasto se degrade e inviabilize a atividade pecuária. Quando ocorrem altos níveis de infestação de plantas daninhas, problemas com erosão e baixa fertilidade de solo, redução de produtividade da forrageira, é preciso investir na reforma ou recuperação de pastagens degradadas, o que requer ainda mais atenção e recursos do pecuarista. O investimento em alta tecnologia para a reforma de pastagem custa, em média, R$ 2,98 mil por hectare, em valores nominais, segundo estudo da Scot Consultoria encomendado pelo WWF, Tropical Forest Alliance (TFA) e fundação Solidariedad, que foi divulgado em setembro de 2021.
Outra questão de destaque é a importância da sazonalidade. As pastagens são influenciadas por dois momentos ao longo do ano: período das águas e período de seca. Tais períodos estão diretamente relacionados com o clima. O período das águas, como o próprio nome diz, é influenciado pelo maior volume de chuvas e as condições de luz e temperatura favorecem o desenvolvimento da pastagem, sendo o período que responde pela maior produção das forrageiras.
Já o período de seca é considerado o momento que faz jus ao ditado popular das “vacas magras”. Não necessariamente indica a incidência de uma seca severa, no entanto, as condições climáticas limitam o potencial de desenvolvimento das forrageiras. Por essa razão, o pecuarista deve sempre adotar boas estratégias para reservar pasto e garantir o fornecimento de forragem ao gado neste período.
Na maior parte do país, a pecuária registra período seco durante o inverno, enfrentando desafios para as pastagens, especialmente no trimestre de junho a agosto, enquanto o período das águas é marcado por chuvas abundantes no verão. No entanto, no Nordeste do Brasil, a sazonalidade da pecuária registra exatamente o oposto: período de águas durante o inverno e período de seca no verão.
Conhecer as características regionais e histórico de produção de cada fazenda permitem equacionar os objetivos do produtor e identificar as melhores táticas para melhorar o manejo. A Sumitomo Chemical é uma grande parceira do pecuarista nessa jornada, trazendo soluções para desenvolver pastagens cada vez mais produtivas, com conhecimento técnico e tecnologia comprovada no campo.
Proteção de cultivos
As pastagens podem ser formadas por inúmeras espécies de forrageiras, cada qual com suas características morfofisiológicas. No entanto, independentemente das peculiaridades de cada espécie de gramínea ou leguminosa, as plantas forrageiras estão suscetíveis aos possíveis danos causados por pragas, doenças e plantas daninhas.
Tais ameaças são capazes de comprometer a produção de forragem e prejudicar a alimentação do gado de corte ou de leite. Por isso, o pecuarista deve buscar soluções para combater esses problemas. Confira abaixo quais são os principais alvos que prejudicam as pastagens brasileiras.
Plantas daninhas
Plantas daninhas
Pragas
Pragas
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Herbicidas
No entanto, as áreas de pastagens podem ser ocupadas por inúmeras espécies “invasoras” ao mesmo tempo, apresentando ainda diferentes níveis de infestações. A complexidade das infestações desafia o manejo e requer uma avaliação técnica personalizada em cada área para definir o receituário agronômico e para que o produtor possa fazer uso de herbicidas da forma mais eficiente possível.
No ranking de plantas daninhas mais preocupantes, certamente o capim-navalha (Paspalum virgatum) e capim-capeta (Sporobolus indicus) ocupam o pódio, por serem plantas daninhas com alta capacidade de multiplicação e competição, além de forte presença na maioria das regiões produtoras. O capim-capeta, por exemplo (Sprobolus indicus), vem se destacando por apresentar grande potencial de disseminação no Brasil e elevada dificuldade de controle. Segundo dados da Embrapa, a capacidade de produção de sementes do capim-capeta é preocupante, podendo atingir até 200 mil sementes por planta ao ano. O cenário fica desalentador ao se considerar que a “invasora” tem potencial para gerar um banco de sementes de 20 mil sementes por metro quadrado no solo e cada semente pode sobreviver no solo por até uma década. Ressaltando-se ainda, as inúmeras espécies de plantas daninhas de folhas largas que infestam as áreas de pastagens no Brasil, reduzindo a produtividade das pastagens e consequentemente a rentabilidade da atividade pecuária de bovino a pasto.
Se o pecuarista não ficar atento para monitorar a incidência dessas ameaças na propriedade, o problema se alastra rapidamente. É fundamental identificar as espécies presentes em cada área e realizar o controle com herbicidas no momento adequado, a fim de minimizar os danos no pasto e evitar o avanço das infestações. A Sumitomo Chemical disponibiliza soluções ideais para o controle de plantas daninhas, ou seja, além de oferecer herbicidas de alta qualidade com eficiência comprovadas, disponibiliza gratuitamente ao pecuarista, o suporte técnico, o que representa um grande diferencial e favorece o planejamento do cliente.
Cada fazenda é única e as infestações de plantas daninhas tendem a ser complexas, visto que, há “invasoras” de diferentes espécies e em diferentes momentos de desenvolvimento fisiológico presentes num mesmo piquete. Desse modo, a recomendação agronômica deve ser muito assertiva, considerando um ou mais produtos para compor o mix ideal de herbicidas e a possibilidade do uso de diferentes técnicas de manejo e aplicações.
Com expertise em pastagens e atendimento de excelência, a Sumitomo Chemical está presente na pecuária brasileira oferecendo diversos herbicidas registrados para pastagens. No portfólio, destacam-se os herbicidas Tibet® ME, Sniper® e Creta®. Esses produtos são herbicidas seletivos para pastagem e de ação sistêmica, indicados para controlar plantas daninhas de folhas largas, podendo manejar espécies de plantas daninhas herbáceas, subarbustiva e arbustos, sejam elas semi-lenhosas ou lenhosas. Essas soluções apresentam formulações eficientes com os ingredientes ativos picloram e fluroxipir para manejar plantas daninhas de fácil, médio, difícil ou extrema dificuldade de controle.
Para a aplicação em pós-emergência, o pecuarista pode optar entre três produtos importantes: Texas®, Pique® ou Alabama®. Essas três tecnologias são indicadas para manejo de daninhas dicotiledôneas de porte arbóreo, arbustivo e subarbustivo, mediante aplicação no tronco, após o corte. Esses produtos apresentam ação sistêmica do grupo químico ácido piridinocarboxílico.
Outra solução interessante é Nufuron®, recomendado em misturas de tanque para aplicações em pós-emergência de daninhas de folhas largas. Esse herbicida sistêmico pertencente ao grupo químico das sulfonilureias (inibidores da ALS) e apresenta rápida absorção e translocação pelas plantas daninhas. Também se destaca o Pistol®, herbicida inovador que apresenta todo o potencial do ingrediente ativo imazetapir para proporcionar ação seletiva e sistêmica de pós-emergência de “invasoras” de folhas estreitas (Paspalum virgatum – capim-navalhão). Conheça também outros produtos consagrados do portifólio da Sumitomo Chemical, acessando as páginas das marcas Tucson®, Tractor® e Verlon®.
BioRacionais para pastagens
Os pecuaristas buscam adotar tecnologias de ponta para impulsionar a produtividade das forrageiras de forma responsável e sustentável. Em se tratando do investimento em sustentabilidade, é recomendável buscar produtos biológicos para promover a rotação de modos de ação dos produtos e aprimorar o manejo de resistência de pragas, doenças e plantas daninhas.
Para atender a essa atual demanda de mercado, a Sumitomo Chemical está desenvolvendo pesquisas científicas e testes de campo para lançar dois produtos inovadores. Em breve, o pecuarista poderá contar com a consagrada linha de BioRacionais da Sumitomo Chemical, que é composta por produtos biológicos e reguladores de crescimento. A linha, que já atende com sucesso diversos ramos da agricultura, será ampliada para beneficiar também o segmento de pastagens.