Manejo de plantas daninhas em cana-de-açúcar

13 abril 2023

Manejo de plantas daninhas em cana-de-açúcar

Na safra 2022/23, a Consultoria Cogo estima que a área cultivada com cana-de-açúcar brasileira chegue a 8.307,4 mil ha, com uma produtividade de 72.026 kg/ha. Dada a importância da cultura, buscar estratégias que proporcionem maior produtividade ou que limitem as variáveis responsáveis por perdas produtivas é fundamental.

Neste cenário, destaca-se a problemática das plantas daninhas (Figura 1). A cana-de-açúcar, mesmo sendo uma planta eficiente no uso de recursos (água, luz, CO2, nutrientes), por ser do grupo C4, ou seja, realizar a fotossíntese por uma via adaptativa, ainda sofre com a presença de plantas daninhas, principalmente na sua fase inicial de crescimento. Seja como cana planta, ou cana soca, seus primeiros estágios de desenvolvimento requerem especial atenção à ocorrência de matocompetição.

mato competição

Figura 1. Matocompetição na cultura da cana-de-açúcar por Ipomoea sp. Foto: Rodrigo Alff, disponível em elevagro.com.

Para a cana planta, os estádios fenológicos iniciais que devem receber cuidado redobrado são esporão, com de duas a três folhas, e transição do sistema radicular em três a quatro meses (ROCHECOUSTE, 1967). Esses períodos estão diretamente relacionados com a capacidade da planta de competição e suscetibilidade aos herbicidas. Para a cana soca, as fases mais importantes são o estádio de brotação inicial das soqueiras e de perfilhamento e a formação do sistema radicular definitivo.

A severidade da ação da planta daninha sobre a cultura depende de uma série de fatores. Da planta daninha, deve ser observada a espécie, o momento em que ocorre no ciclo da cultura, sua densidade, ciclo de vida, fenologia e capacidade de alelopatia. Também devem ser considerados aspectos como variedade, densidade de plantio, época de plantio e adubação. Na cana-de-açúcar, as plantas daninhas irão interferir no plantio e na soqueira após a colheita.

O manejo das plantas daninhas deve estar centrado no manejo integrado, reunindo várias estratégias de controle, como preventivo, cultural, mecânico e químico. A integração de medidas de controle traz resultados efetivos no controle das invasoras, além de promover a preservação do meio ambiente e da saúde da população.

Figura 2. A escolha de diversas estratégias de manejo, de acordo com o histórico da área e as espécies presentes, é uma ótima ferramenta no controle de plantas daninhas. Foto: Shutterstock, TigerStocks.

Do mesmo modo, conhecer a planta daninha infestante e o histórico do canavial é importante. Essas informações compreendem as principais espécies de ocorrência frequente na área, a sua biologia, a dinâmica das suas populações e quais danos causa à cana-de-açúcar quando não devidamente controlada. Esses dados suportam a escolha das medidas de controle e a elaboração de um planejamento estratégico, no qual as medidas de controle se integram e resultam em um controle satisfatório.

De medidas preventivas, ou seja, que evitam a entrada de novas plantas daninhas na área, temos a utilização de mudas livres de propágulos e limpeza de equipamentos agrícolas. A escolha de variedades bem adaptadas às condições locais e a adoção de rotação de culturas intercalares também são estratégias eficientes e que podem ser adotadas no manejo de plantas daninhas. O controle mecânico utilizando diferentes equipamentos e o correto manejo da palhada são mais medidas disponíveis ao agricultor, dentro das premissas do manejo integrado.

O controle químico configura-se como uma das estratégias de controle de plantas daninhas mais usual no cultivo da cana-de-açúcar. Os herbicidas utilizados são, de um modo geral, aplicados na pré-emergência ou na pós-emergência da cultura. A escolha do melhor herbicida nem sempre é fácil e demanda cuidado e conhecimento para que o produto escolhido e seu posicionamento caibam dentro do planejamento e da necessidade do produtor, resultando em um controle efetivo. Nesse cenário, a busca por um herbicida que seja seguro, flexível e eficaz no controle das principais plantas daninhas da cana-de-açúcar ganha destaque. 

Ao encontro desta demanda, a Sumitomo Chemical traz em seu portfólio uma ferramenta para o controle pré e pós-inicial das plantas daninhas de folhas largas e estreitas, com amplo espectro de controle na cana planta e soca. Com ótimo desempenho na época úmida e na semiúmida, alta eficiência e ótimo residual e versatilidade, essa ferramenta tem muito a contribuir na obtenção de altas produtividades da cultura da cana.

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