No portfólio de soluções da Sumitomo Chemical, você irá encontrar a associação de três produtos completos para ativar o maior nível de controle do bicho-mineiro (Leucoptera coffeella), principal praga que ameaça a produtividade dos cafezais, podendo resultar em perdas de até 70% na produção de café.

O evento de Dia de Campo Experiência Sumitomo Chemical apresenta as principais novidades para a safra atrelado ao nosso portfolio híbrido e inovador, com base nas principais culturas da região, com produtos do segmento de BioRacionais (seletivos, sustentáveis) e químicos.

A Sumitomo Chemical disponibiliza programas inteligentes de manejo fisiológico, com recomendações técnicas personalizadas para cada cultura.

Programa SOJA+

SOJA+ é um programa de Manejo Fisiológico Inteligente, que utiliza de tecnologia sustentável para melhorar a arquitetura de plantas, fechamento de ruas e manejo reprodutivo para mais engalhamento, retenção e pegamento de flores.

A solução híbrida que combina biológicos e químicos para a proteção do produtivo da sua lavoura.

Um produto inovador e exclusivo para o controle das principais doenças da soja.

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Monitoramento e controle químico eficiente são essenciais para eliminar o bicudo-do-algodoeiro

A praga dificulta o manejo porque se desenvolve no interior das estruturas reprodutivas das plantas, mas pode ser combatida com boas estratégias de manejo integrado.

O algodoeiro é uma planta que requer muitos cuidados durante toda a safra. No entanto, o manejo de pragas deve ser reforçado especialmente a partir do estádio B1, quando se inicia a formação dos botões florais. A produtividade e a qualidade da fibra precisam ser preservadas do ataque do bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis).

Os ataques do bicudo-do-algodoeiro podem persistir do florescimento até o momento de colheita, provocando prejuízos severos. O bicudo-do-algodoeiro é considerado a praga mais prejudicial para a cultura pois compromete a produtividade e a qualidade da pluma, reduzindo o valor comercial do algodão e a rentabilidade do cotonicultor.

Como agravante, o bicudo-do-algodoeiro se desenvolve bem no clima tropical brasileiro. Está presente em todo o território nacional, apresenta grande capacidade de dispersão e praticamente não enfrenta inimigos naturais no ambiente, o que favorece o aumento das populações do inseto. É possível atingir até sete gerações da praga em uma única safra de algodão, comprometendo os resultados do negócio. De acordo com dados da Embrapa Algodão, as perdas causadas pelo bicudo-do-algodoeiro ultrapassam o valor de 200 dólares por hectare, com impacto econômico em torno de 10% do custo total de produção.

Entre os desafios de manejo está a dificuldade de atingir o alvo. Durante a fase larval, o bicudo-do-algodoeiro se desenvolve no interior das estruturas florais da planta. Desse modo, os inseticidas não atingem a praga nessa fase, controlando apenas os insetos já adultos.

Bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis) danificando a flor.
Bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis) danificando a flor. Fonte: Elevagro

Quais são os prejuízos causados pelo bicudo-do-algodoeiro?

O bicudo-do-algodoeiro é uma pequena praga de coloração que varia entre pardo, cinza e preto, com tamanho de 4 a 9 milímetros de comprimento e cerca de 7 milímetros de envergadura.

O inseto pode prejudicar os botões florais, flores e frutos do algodoeiro. Ele possui um aparelho bucal afiado capaz de perfurar as estruturas do algodão para se alimentar ou para que a fêmea realize a postura de seus ovos. Além disso, a ação da praga cria lesões na planta que favorecem a entrada de microrganismos. Ou seja, o algodoeiro fica mais suscetível ao ataque de fungos e bactérias causadores de doenças.

Os botões florais são o principal alvo de alimentação da praga, tanto em fase larval, quanto no caso dos insetos já adultos. O momento das infestações varia conforme a região produtora, mas geralmente os botões florais sofrem danos entre 50 e 90 dias após a emergência do algodão. Os botões infestados apresentam amarelecimento e queda. Nesse caso, não há fertilização e maturação fisiológica desse botão floral, inexistindo fibra a ser colhida. É por isso que o ataque do bicudo-do-algodoeiro aos botões florais reduz severamente a produtividade do algodoeiro.

Quando o bicudo-do-algodoeiro ataca as flores, elas podem apresentar abertura irregular das pétalas, ocasionando na aparência de “flor em balão”. Já as maçãs do algodão podem ser perfuradas e consumidas internamente pelo inseto adulto e pela praga em fase larval. Desse modo, em virtude da destruição de suas fibras e sementes, as maçãs não abrem normalmente e apresentam coloração escurecida. Esse dano visível nas maçãs de algodão é conhecido como “carimã”.

De modo geral, as infestações do bicudo-do-algodoeiro comprometem o desenvolvimento reprodutivo da planta. O resultado é uma redução no número de capulhos e, consequentemente, queda de produtividade e de qualidade das fibras de algodão. Mesmo quando realizado o manejo do bicudo-do-algodoeiro, os prejuízos podem chegar a 75% da produtividade esperada (AZAMBUJA et al, 2014). Se não controlado, o bicudo pode danificar até 100% da produção.

Bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis).
Bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis). Fonte: Elevagro

Boas práticas de manejo

Para enfrentar essa temível praga, os cotonicultores precisam investir em boas práticas agrícolas, visando um manejo integrado de pragas. Desde o início da safra, é importante respeitar a janela de plantio e o vazio sanitário de cada região.

Antes do florescimento do algodão, vale a pena iniciar o monitoramento das áreas e ficar atento para minimizar a incidência do bicudo. É preciso realizar amostragens para identificar botões com orifícios de alimentação ou postura do inseto e estimar o nível de dano econômico.

Os produtores podem utilizar armadilhas com feromônios que atraem os insetos e permitem aperfeiçoar o monitoramento ou armadilhas com inseticidas que auxiliam na eliminação desses insetos. O monitoramento eficiente permitirá a aplicação de defensivos na lavoura no momento ideal.

Outra estratégia importante é coletar e eliminar botões florais caídos no solo, para dificultar o ciclo de desenvolvimento das larvas no interior dessas estruturas. Recomenda-se ainda que seja realizada a destruição das soqueiras logo após a colheita. O objetivo é evitar a rebrota ou permanência de algodoeiros que sejam hospedeiros da praga durante a entressafra.

A Sumitomo Chemical auxilia os cotonicultores que buscam soluções inovadoras para a proteção de cultivos, com equipes de campo que oferecem suporte técnico especializado. Uma das tecnologias mais recomendadas para o controle do bicudo-do-algodoeiro é Legion®. Trata-se de um inseticida formulado com dois ingredientes ativos, Fenitrotiona e Esfenvarelato, que oferecem um amplo espectro de ação e eficiência comprovada. É indicado para controle do inseto e manejo de resistência, proporcionando um choque de proteção contra o bicudo-do-algodoeiro.

Em estudos experimentais realizados pela Sumitomo Chemical, Legion® foi testado com aplicações nas doses de 0,6 e 1,0 L/ha em bicudos em gaiolas. Em ambos os casos, o inseticida entregou controle do bicudo-do-algodoeiro acima de 90% ao atingir 72 horas após a aplicação. Dessa forma, concluiu-se que, na dose recomendada em bula, de 0,600 L/ha, foi comprovado que Legion® é um produto eficiente e ideal para o manejo da praga.

Quer saber mais sobre as soluções da Sumitomo Chemical? Entre em contato com nosso SAC Sumitomo Chemical Brasil pelo telefone: 0800-725-4011, WhatsApp: (85) 98128-3297 ou e-mail: sac@sumitomochemical.com.

Referências

GABRIEL, Dalva. O bicudo do algodoeiro. 2016.

MIRANDA, José Ednilson; RODRIGUES, Sandra Maria Morais; BÉLOT, J. L. História do bicudo no Brasil. O bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis Boh., 1843) nos cerrados brasileiros: Biologia e medidas, p. 11-45, 2015.

AZAMBUJA, Rosalia; DEGRANDE, Paulo Eduardo. Trinta anos do bicudo-do-algodoeiro no Brasil. Arquivos do Instituto Biológico, v. 81, p. 377-410, 2014.

BÉLOT, Jean-Louis et al. Riscos e oportunidades: o bicudo-do-algodoeiro. Desafios do cerrado, p. 77-118, 2016.

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